quinta-feira, novembro 17, 2011

Novembro

Chove... As gotas no telhado sussurram em meu ouvido; conversam entre si pela linguagem inintelegível do Frio. Me aninho em seus braços, estou protegida. Gota por gota, doce cantiga de ninar... E então sou invadida por um suave perfume. Penetra meus sentidos, desarma minha consciência; a partir desse instante, os desejos que tanto fascinaram Freud me dominam: estou em Casa. 



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